terça-feira, 29 de novembro de 2011

Lionel Messi assina contrato com a EA Sports para ilustrar capas de FIFA

Foi confirmado pela EA Sports que o craque do Barcelona Lionel Messi, antigo astro das capas de Pro Evolution Soccer, assinou contrato para ilustrar os futuros jogos da franquia FIFA em todo o mundo. Em uma declaração oficial cheia de orgulho, a EA Sports afirma que esse foi o maior acordo já feito na série e que sua estréia será na capa do novo FIFA Street.


Messi na capa de FIFA Street  (Foto: Divulgação)

A idéia é transformar Messi em uma espécie de “embaixador do futebol” por meio de campanhas publicitárias em todo o mundo. Outro acordo também acertado foi com a Leo Messi Foundation, onde a EA Sports vai ajudar financeiramente as crianças pelo mundo com diversas iniciativas sociais.

O lugar de Messi nas capas do PES foi tomado pelo jogador do Real Madrid, Cristiano Ronaldo, já em Pro Evolution Soccer 2012 (aqui no Brasil, aparecendo ao lado de Neymar, do Santos). Já as vendas de FIFA 12 superaram muito as de PES durante esse ano, com uma média de 25 cópias do FIFA para cada 1 cópia do PES.

O vice presidente da EA Sports, Matt Bilbey, afirma que FIFA é a franquia esportiva que mais vende no mundo, e Lionel Messi é considerado o jogador número 1 no mundo, o que transforma esse acordo em um “negócio de superstars”.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Novo trailer de FIFA Street combina vida real com virtual

A Electronic Arts divulgou um novo trailer de sua nova iteração na série FIFA Street, misturando imagens reais com cenas do jogo, mostrando que todos os dribles insanos que vemos no título têm realmente uma origem nas ruas.

FIFA Street (Foto: Divulgação)
FIFA Street (Foto: Divulgação)

A franquia FIFA Street tem uma abordagem menos real que o simulador da empresa, a sérieFIFA principal, oferecendo a experiência mais descontraída do futebol de rua. O jogo traz um mundo onde dois tênis viram um gol e dribles inimagináveis ganham vida em cenários inusitados.

Os locais incomuns, no entanto, como garagens de caminhões e o que parece ser um modesto campo em Caminito, em Buenos Aires, dividem espaço com luxuosas quadras em Dubai, e até mesmo grandes estádios que deverão abrigar os campeonatos dessas partidas, antes de rua.

A vertente FIFA Street não é tão popular quanto a série principal da Electronic Arts, e após uma performance abaixo do esperado comFIFA Street 3, a empresa acabou optando por esse reboot, começando a partir do zero.

FIFA Street será lançado em março de 2012 para o Xbox 360 e PlayStation 3.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FIFA 12 atinge 5 milhões de vendas

Ao término do primeiro mês após o lançamento de FIFA 12 no mercado, a EA apresenta o resultado das vendas de sua principal franquia esportiva: foram vendidas cinco milhões de unidades nos primeiros 30 dias. O chefe da EA Sports, Peter Moore comenta a respeito do resultado, dizendo que o lançamento desse título foi algo memorável.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)FIFA 12 (Foto: Divulgação)
Com esse número de vendas logo no primeiro mês, FIFA 12 se torna o jogo esportivo mais vendido da atual geração de consoles. Maiores dados a respeito do modo online também foram revelados, onde foram hospedados 271 milhões de partidas, o que representa um aumento de 105% em comparação ao ano passado. Ao todo, são jogados cerca de 94 milhões de minutos por dia de partidas online.

E mesmo estando a um mês no mercado, o jogo ainda está entre os mais vendidos para console, gerando uma grande receita para seus produtores. Isso também demonstra que os jogadores estão aumentando a curva de declínio tradicional, ou seja, estão jogando por mais tempo, são mais dedicados e querem aumentar ainda mais a experiência de jogo.

Há poucos dias atrás, também foi confirmado que as vendas de FIFA 12 estavam bem acima das vendas de seu rival, Pro Evolution Soccer 2012, com uma média de 25 cópias vendidas de FIFA para 1 de PES 2012.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Konami baixa o preço e PES 2012 vai custar R$ 179,90 no Brasil

O PES 2012 conta com seis times brasileiros: Corinthians, Santos, Internacional, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro.

São Paulo - A Konami baixou, nesta quarta-feira (26), o preço do Pro Evolution Soccer 2012, segundo informações divulgadas pela empresa. O game, que era comercializado por R$ 199,90, agora sai por R$ 179,90.

O PES 2012 conta com seis times brasileiros: Corinthians, Santos, Internacional, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro - os que se classificaram para a Libertadores 2012.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Produtor da EA diz que FIFA no PS Vita é como ter o PlayStation 3 em suas mãos

Durante uma recente entrevista, um dos produtores da Electronic Arts, Matt Prior, comentou sobre a versão de FIFA 12 para o novo portátil da Sony, o PlayStation Vita, dizendo que é como ter o PlayStation 3 em 
suas mãos, e falou mais sobre o jogo.


FIFA 12 (Foto: The Gaming Liberty)FIFA 12 (Foto: The Gaming Liberty)




Segundo Matt, a intenção da empresa é se aproveitar do salto gráfico do portátil, enquanto os consoles ainda não pularam para a próxima geração: “Queremos trazer o sucesso de FIFApara a plataforma e criar uma ponte que ligue o espaço entre consoles e portáteis. Eu acho que conseguimos com o Vita. É o PlayStation 3 na palma da sua mão”.

Ele também comentou sobre a jogabilidade, que utiliza a tela de toque: “Queríamos criar uma experiência única de FIFA para o portátil, uma que você só pudesse ter no Vita. Conseguimos isso através da tela de toque e sua integração”.



“Tentamos fazer coisas que não fossem só supérfluos jogados ali, mas realmente essenciais para a experiência”, disse ele. Jogadores mais tradicionais não precisam ficar preocupados, pois será possível jogar normalmente.

Perto de encerrar, o produtor diz que interação do jogo entre as versões do PlayStation 3 ePlayStation Vita é o próximo passo, o qual não conseguiram no momento por ser apenas o primeiro jogo no novo portátil. Ele também garantiu que veremos futuras versões de FIFAno aparelho.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ganso autografa game 'PES 2012' na Saraiva



O jogador do Santos Futebol Clube, Paulo Henrique Chagas de Lima, mais conhecido como Ganso, estará na Saraiva MegaStore do Shopping Vila Olímpia em São Paulo, nesta segunda-feira (17), para o lançamento do "Pro Evolution Soccer 2012". O craque irá autografar o game das 12h às 14h - os que quiserem os autógrafos terão que pegar uma das 120 senhas que serão distribuídas.

"Pro Evolution Soccer" chega em sua versão 2012 com muitas novidades e melhorias, que dão aos jogadores maior controle sobre a bola e mais recursos de inteligência artificial, além do inovador New Play Control, que permite ao usuáriocontrolar dois jogadores ao mesmo tempo.

Novas interações e animações destacam o cenário real de jogo, com choques, empurra-empurra e brigas entre jogadores na disputa pela bola. Para fechar, o jogo reúne as equipes, torneios e atletas da UEFA, e ainda as presenças de Silvio Luiz e Mauro Beting, que retornam em suas funções de, respectivamente, narrador e comentarista do jogo. Assim como todos os times brasileiros que participaram da edição 2011 da Libertadores - Santos, Internacional, Grêmio, Fluminense, Cruzeiro e Corinthians
por National Kid, fonte: Jogos/Br



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PES 2012 - Análise PlayStation 3, PC, Xbox 360,Wii e 3DS




Por cada ano que passa Pro Evolution Soccer (PES) é submetido a dois testes. O primeiro é um teste à capacidade da PES Team oriunda de Tóquio e liderada por Shingo "Seabass" Takahata em acrescentar novidades e novas referências no "gameplay" do seu simulador por excelência e o segundo é o teste ditado pelos próprios fãs. Muitos deles com mais de uma dezena de anos de fidelização e que esperam que seja sempre tratado da melhor forma o seu simulador favorito.

Para os amantes deste género, este é um período decisivo. Fazem-se apostas e espera-se por algo de novo. Sobretudo que estejam disponíveis soluções mais abrangentes, tendo em vista a competição e uma melhoria sobre o sistema de jogo, sobre como a bola transita entre os jogadores e se move até ao fundo da rede. Isso é o mais importante.

PES tem-se pautado por alguma oscilação nesta geração. Enquanto que na geração anterior de consolas consolidou uma estrutura junto dos fãs, nesta geração nem todas as edições têm alcançado tal patamar, pelo menos dentro de um consenso mais alargado. Talvez seja algo que se possa perceber se interpretarmos a origem da série. Normalmente os japoneses são muito bons e eficazes quando entram numa qualquer indústria. Basta ver que no caso dos videojogos foram preponderantes no crescimento da indústria, tendo aberto uma série de ideias e conceitos que hoje constituem autênticos tratados.


Desafio com sol acolhedor no Allianz Arena.

O problema é que após essa fase inicial de crescimento muitos dos produtores têm dificuldade em conciliar esse envolvimento com inovação. Se conseguiram algo de muito bom, é esse patamar quase reduzido a uma tradição que lhes fica como referência. E por força disso perdem tempo e margem de evolução. Mesmo nalgumas franquias clássicas a margem de inovação tende a ser muito ponderada porque eles têm o medo de deixar fugir o que conquistaram. Por isso é que PES ainda continua bastante tradicional. Com olhos no presente sem esquecer o vasto e rico passado.

De resto também não vou ao ponto de dizer que o melhor da série está na PS2 ou que PES 6 ainda é uma referência. Parece-me que isso não faz sentido. Antes pelo contrário, se compararem uma versão do começo do milénio com a atual encontram uma diferença da água para o vinho. PES evoluiu e está muito melhor. O que podemos dizer é que em termos comparativos a Konami podia ter arriscado mais nos últimos anos, a sair mais depressa do tradicional e da área defensiva para jogar a ataque e encarar o futebol com os olhos postos em 2011 e por aí diante.

PES 2012 para o futuro

Com segurança podemos dizer que felizmente o está a fazer. PES 2012 é claramente outra frescura e dá já sinais muito claros dessa vontade em mudar. Uma mudança para mais e melhor futebol. Não me parece justo, porém, comparar este com outros jogos do passado da série, antes revelar que PES 2012 tem o seu espaço, tem uma parte tradicional que os fãs admiram, mas que também tem outra continuação que nos leva a crer que os próximos capítulos poderão proporcionar coisas ainda mais interessantes.

É de resto uma navegação mais atenta deste transatlântico capitaneado por Shingo "Seabass". Ele sabe para onde vai. Pode ser uma ideia generalista e algo previsível atendendo ao contexto, dizer que se pretende fazer do futebol virtual uma experiência cada vez mais realista, como que transportando os jogadores para dentro do relvado, podendo sentir e partilhar em rede esse sentimento de posse de bola, se no concreto as coisas continuarem algo complicadas e com falhas que afetam aquilo que é de esperar no decurso normal de uma partida.


Rostos muito realistas e marcados pelo suor.
O que nos faz assumir que "Seabass" está mais atento às questões, dúvidas e comentários levantados pelos fãs a cada ano que passa é precisamente a atenção que ele e sua equipa de engenheiros empregam no "coração" do jogo, à forma como o futebol se desenrola. Este ano estamos já perante uma alteração bem significativa e importante a esse respeito. Não estamos perante algo revolucionário ou totalmente renovado. Diria que numa primeira análise os acrescentos mais visíveis são o "teammate control" e "off the ball". Ambos e conjugados já proporcionam algumas dessas intenções em refrescar e apontar um rumo. Na prática mostram-se decisivos, permitindo desenvolver jogadas de uma forma mais apelativa.

Controlar dois jogadores ao mesmo tempo
O "teammate control" e o "off the ball" são as duas grandes novidades por respeito ao sistema de jogo e ambas produzem significativas alterações, com devidas consequências cada vez que são colocadas em prática. Apesar de bem implementadas, por vezes a maior dificuldade que tivemos em ambas foi o carácter opcional dos métodos. Ou seja, mesmo que permitam jogar de forma diferente, esquecemo-nos por vezes que podem ser úteis (e são-no efetivamente). O "teammate control" é talvez o mais interessante, embora não seja de fácil execução, o que significa que só com algum treino conseguirão resultados eficazes. Este sistema permite que um jogador em qualquer ponto do relvado que tenha a bola possa passá-la para uma zona mais aberta na direção de um colega que esteja por perto.

Até aqui tudo normal, sendo que a diferença está que ao controlar o jogador com a bola, o manípulo direito deverá ser apontado na direção do jogador a desmarcar e pressionado imediatamente, sendo que a partir desse instante o outro jogador desmarca-se por nossa iniciativa para uma zona preferível, devendo depois receber a bola. No princípio isto causa alguma desorientação, sendo mesmo algo difícil concluir estes lances já que ao controlarmos o segundo jogador também não deixamos de controlar o jogador que tem a bola e muitas vezes este acaba surpreendido por um defesa. Contudo, a aplicabilidade deste sistema é maior nos casos de superioridade numérica ou quando existe um ataque pelas alas.

Neste caso não estamos tão presos pela teia defensiva, havendo mais uma opção para superar as muralhas defensivas e os resultados deste sistema surtem algumas variações ofensivas já que deixamos de ficar dependentes da inteligência artificial para atacar melhor.

O método "off the ball" como já o nome sugere, leva a que o jogador, usando novamente o analógico direito, escolha algum elemento da equipa em particular para endereçar a bola. Esta possibilidade acontece normalmente na marcação de algum livre, falta ou canto. Ativando a opção, a perspetiva deixa de seguir o marcador do livre e alarga-se de modo a mostrar todos os jogadores disponíveis para receber a bola. Selecionando um jogador é suficiente para passar a bola da melhor forma, o que permite gerir melhor situações de desmarcações e outros processos ofensivos.


Isto permite ter mais algum grau de certeza sobre quem vai receber a bola, tendo em vista a prossecução de um tipo de jogada. Enquanto que anteriormente os lançamentos longos nem sempre permitiam levar a bola até algum jogador pretendido, desta vez essa incerteza é eliminada, acrescentando mais alguma estratégia às jogadas.


Jogo mais compacto e cerebral


Atrás da baliza a câmara movimenta-se para 
captar o melhor ângulo do lance.


Uma das primeiras notas que demos conta quando começamos a jogar esta versão final de PES foi que encontramos um jogo mais pausado, cerebral e com um melhor posicionamento dos jogadores controlados pelo computador, quer a defender quer a atacar. É ótimo ver um PES enérgico sem entrar por ritmos de jogo desmesurados. Finalmente os produtores perceberam e escutaram os pedidos dos fãs que pugnavam por uma experiência feita de uma gestão de bola mais cerebral e cuidada com pequenos toques e tabelinhas entre os jogadores para se chegar até à área adversária, ao invés de optar por passes longos e rápidos com imensas correrias.


Parece-me contudo, que ainda há bastante a fazer para chegar ao desejado ponto de equilíbrio. Sobretudo faltam melhores animações dos jogadores ao tratar a bola. Receber um passe e endossar a bola é um processo que requer mais animação e uma movimentação corporal compatível. Por exemplo, não há grandes diferenças entre um jogador robusto e pesado a fazer passes para um jogador mais pequeno e baixo. As reações são idênticas. Falta colocar uma física que permita dar diferentes sensações ao jogador consoante o atleta que estiver a ser controlado.


Apesar do aspeto verdadeiramente convincente dos jogadores e da modelação altamente realista e quase fotográfica dos jogadores mais conhecidos (sendo este um dos aspetos onde PES toca a excelência), a animação ainda deixa muito a desejar, sobretudo porque ao seguir a ação mais de perto a bola ainda entra e sai dos pés dos jogadores de uma forma algo robótica. Até mesmo nas cabeçadas e jogadas aéreas, o contacto com a bola ainda não é muito realista.


Melhoria da inteligência artificial

No que respeita à inteligência artificial assistimos a uma significativa melhoria. Os jogadores tendem a ocupar melhor os espaços e a reagir mais depressa aos lances, tapando quase todas as iniciativas. Isso leva a que o jogador tenha de desenvolver um futebol mais articulado, de aproximação entre os atletas e naturalmente mais pausado. Julgo, porém, que podiam ainda ter abrandado um pouco mais o ritmo do jogo e tornar os "dribbles" rápidos (via R1) algo moderados. Apesar de mais assente, equilibrado e pausado, algumas trocas de bola ainda se desenvolvem demasiado depressa para lances no meio campo. Noto que acedendo às opções e diminuindo para -1 a velocidade de jogo essa deveria ser a base do sistema de jogo, apesar de muitos acharem que o +1 seja o ideal PES. O zero é assim um meio termo que agrada a todos.


As corridas continuam demasiado afoitas e a animação dos atletas nestes casos está longe de seduzir. Desde logo porque transitar do ritmo normal para maior velocidade leva a que da cintura para baixo os jogadores mais pareçam umas formigas, com um articulado demasiado frenético e constante. Exigia-se uma passada mais animada e contemporizada. Também o tratamento da bola merece algum aperfeiçoamento já que a deslocação da bola parece obedecer a uma espécie de sucção depois de afastada, quando deveria afastar-se do jogador de uma forma mais independente.


Outro aspeto que notamos, mesmo com a dificuldade elevada, é que os defesas adversários ainda toleram que os avançados da nossa equipa possam receber a bola à entrada da área sem que lhes seja feita grande oposição. É verdade que receber a bola é uma coisa e conseguir transpor os defesas é outro assunto. No entanto seria preferível que os defesas se antecipassem e impedissem esses passes de forma mais frequente. E ainda assistimos a alguns defesas que toleraram demasiado a investida de um extremo, permitindo um avanço imenso no campo a um jogador apenas.


Nestes treinos não é permitido partir paredes de vidro.


De um modo geral os guarda-redes defendem melhor, quer nos lances aéreos socando a bola para longe quer nos remates disparados à distancia fazendo defesas verdadeiramente impressionantes, com boas animações, numa demonstração de bom acompanhamento do jogo. Mas amiúde lá cometem alguns erros incompreensíveis, seja porque estão mal colocados, seja porque em matéria de ressaltos ainda ficam desorientados quando há uma bola perdida na área com possibilidade de caminhar para dentro da baliza. Outro pormenor que poderia ser minimizado é o excessivo saltar para recolher um remate fraco e há também algum exagero nos alívios quando a bola poderia ser encaixada.


Embates físicos e ressaltos realistas

Uma das coisas que gostamos em PES 2012 é que a sensação de embate entre os jogadores e com a bola está melhor, com mais consequências e uma animação mais realista. Por vezes só mesmo a simples aproximação a um adversário que tenha a bola pode causar um embate para falta. Há por vezes alguma aleatoriedade entre o que pode ser um choque de aproximação e falta, mas o melhor é que os produtores já tornaram o processo mais realista. As bolas ressaltam com mais frequência, podendo haver imprevisibilidade se estivermos perante uma jogada no interior da área.


Outro aspeto positivo acontece nas situações em que defendemos e colocamos um jogador a fechar o espaço ao adversário, sem todavia, se encostar a ele, como que a fazer "jockey". Reparamos que o avançado também parou o jogo e simulava com os pés dirigir-se para um dos lados. É uma boa situação e que pode merecer ampliação em futuras edições.

Em matéria de passes há aqui uma boa margem de personalização. Há 5 graus que definem o apoio na força e direção dos passes. Além disso podemos desligar a opção que permite aos jogadores controlados pelos jogadores efetuarem passes, remates ou alívios. Quanto ao carrinho automático pode dá para escolher entre normal, duro ou desligado.

As perspetivas de acompanhamento do jogo também continuámos a ter a fantástica câmara de transmissão em direto que muda de ângulo quando os jogadores se aproximam das laterais. Esta opção proporciona um acompanhamento mais próximo do relvado. Se isso é bom para seguir o jogo, já não se poderá dizer o mesmo para quem joga já que não se dá tanto pelas distâncias entre os jogadores. A câmara aérea possibilita uma perspetiva mais abrangente e alargada.

Acompanhamento televisivo ao redor das quatro linhas
Como já dissemos atrás, um dos melhores aspetos sobre PES 2012 é precisamente a forma como os jogadores se encontram modelados, num registo quase fotográfico e bastante realista. Agora até o suor lhes escorre pelo pescoço e os braços têm um aspeto musculado. Também verifiquei que aparecem veias de esforço no pescoço dos jogadores, um pormenor que em jogo jogado não se vê, como é óbvio, mas que nas repetições torna tudo muito real. É impressionante observar os rostos dos jogadores mais conhecidos e mesmo nas equipas como Porto, Benfica e Sporting os jogadores mais representativos impressionam,


O agente fornece alguns conselhos.

O pormenor da luminosidade em campo é outra característica dominante para quem observa os jogos. Os estádios tem uma grande profundidade e o público manifesta-se nas bancadas. Falta mais alguma animação como bandeiras ou movimentos de apoio e cânticos pelos adeptos, mas tudo isso está compensado por um maior preenchimento ao redor do campo. Atrás da baliza dois guindastes de câmaras televisivas movimentam-se quando há lances ofensivos. É engraçado ver os repórteres fotográficos apontarem as objetivas das câmaras na direção da área e há "stewards" que se voltam para as bancadas de modo a controlar. Os treinadores posicionam-se de pé dentro da linha de intervenção. Tudo isto gera mais algum conforto. Dos 31 estádios presentes destaca-se a Luz, Alvalade e Dragão, ainda que nesta altura já deveria estar presente o estádio do Braga. Lamenta-se, de resto, a saída da equipa dos clubes portugueses oficiais.

Assim, só Porto, Benfica e Sporting se encontram oficialmente representados. Ainda que com as transferências da última semana estejam por concretizar (Fabregas está no Arsenal, Falcão no Porto, Aguero e Forlan no Atlético de Madrid) encontramos as equipas devidamente preenchidas dentro da liga portuguesa que não conta com os nomes oficiais das restantes equipas. A maioria dos jogadores estão representados, mas os nomes das outras equipas permanecem fictícios, assim como os seus equipamentos de jogo. As ligas espanhola, italiana, francesa e holandesa encontram-se oficialmente representadas e na liga britânica, apenas o Manchester United está oficializado. A liga alemã não está presente e os clubes mais representativos fazem parte de um pote de clubes europeus licenciados. Em termos de seleções há um grande número de países presentes, mas de um modo geral ainda há muito trabalho pela frente para a Konami até atingir o pleno das principais ligas europeias. É certo que há exclusividades a cumprir, mas isso não é impeditivo de se tentar mais algum esforço e obter mais licenças. Claro que o modo "edit" é sempre uma opção imprescindível, mas é outra coisa quando se avança para o jogo sem trocar os nomes dos clubes. Sobre o modo edit, temos que agradecer à Konami por permitir que importemos os dados do "Option file" da edição PES 2011, alterando tudo automaticamente.

Jogar, treinar e presidir
Dentro dos modos de jogo a Liga dos Campeões já desde há várias edições que tem marcado presença e este ano não é exceção. Com a maioria dos clubes europeus participantes oficialmente representados este é sempre um modo de jogo com o atrativo dos jogos à noite. A Taça dos Libertadores também proporcionará um avanço desde o "playoff" até à final, mas opção mais relevante, pela longevidade, dentro dos modos de jogo é mesmo a opção vida futebolística. Este modo agrega três importantes modos de jogo, a Master League, o modo Lenda e a opção "Boss Life". A Master League é conhecida por permitir ao jogador escolher um clube e trabalhar toda a vertente estratégica e desportiva. Nesta edição a ligação à rede permite uma maior aproximação entre os jogadores através do mercado global de transferência e resultados.

Neste caso os jogadores poderão participar em diversas competições entre si e competir por um ranking. No modo lenda o objetivo é tornar um jogador desconhecido num campeão mundial, talvez aquilo que C. Ronaldo tenha apelidado sobre si mesmo há duas semanas, como ser "bonito, rico e bom jogador". O objetivo é pular de clubes o mais depressa possível, cumprindo objetivos traçados para cada jogo e desenvolvendo os treinos dentro de uma série de parâmetros a evoluir. Neste caso o jogador controla apenas o respetivo atleta, esperando que o computador faça o resto. Esta opção nem sempre dá os resultados mais desejados. Ainda que tenhamos de seguir o objetivo traçado, os comportamentos erráticos e os lances desperdiçados dos colegas de equipa podem colocar em causa uma evolução mais rápida.

O japonês Honda a controlar.

Todavia, a apresentação destes modos está bem mais aprazível por força de uma série de cenas animadas que exibem porções dos treinos, entrevistas e um contacto permanente com os elementos do clube e agentes desportivos. Deles recebemos indicações sobre propostas de transferência e como está a evoluir a situação na equipa. No modo presidente o objetivo é pressionar o treinador para que tome as melhores decisões e proceder à gestão diária do clube numa série de várias tarefas.

O modo comunidade é o ponto de partida para organizar os mais variados torneios e listas de "ranking" através dos pontos acumulados no final do jogo. Todas as estatísticas daí resultantes ficam guardadas, sendo possível desafiar a qualquer momento algum nosso rival que esteja presente. Saúda-se também o regresso dos desafios de treino. É uma boa forma para aqueles que têm andado ausentes destas lides readquirirem a forma e perceberem como funcionam algumas novas mecânicas como o "teammate control". Estes treinos encontram-se subdivididos por categorias de ataque e defesa, passando pela marcação de livres, dribles e penaltis. Para cada um há três taças a ganhar com maior ou menor dificuldade. Os relato de Pedro Sousa está bem conseguido, com explicações assertivas sobre os lances, ainda que por vezes aconteçam algumas quebras se estivermos a utilizar um clube menos conhecido. Luís Freitas Lobo é uma presença renovada e que entra bem no jogo, descrevendo bem os lances e o tipo de equipas em campo. Uma nota final para a capa do jogo. Não tenho por hábito descrever nas críticas estes pormenores, mas depois de vários anos com ligação a Leo Messi, a Konami escolheu o português C Ronaldo do Real Madrid para figurar no espaço central. Está uma boa imagem, com este a desferir um pontapé, talvez como uma intenção da produtora em rematar forte desta vez. E logo que avançam para o quadro de menus vão encontrar um segmento animado do madeirense a preparar um daqueles livres, num momento de concentração.


PES 2012 é o jogo que os fãs têm procurado. Ainda tem por onde evoluir, mas pelo menos ficámos convencidos que "Seabass" já encontrou um caminho e um rumo a dar ao seu simulador. O desprendimento relativamente aos jogos anteriores ainda não é grande, mas o "gameplay" está melhor. Falta aos produtores do jogo aprumar e desenvolver uma melhor animação dos atletas, assim como uma circulação de bola mais fluída e dinâmica. É verdade que boa parte disso já acontece neste jogo, o que faz de PES 2012 o melhor jogo da série até à data. Esperávamos um pouco mais nos modos de jogo, já que o núcleo destes ainda faz parte do legado recente. Contudo, há mais motivos para fortalecer as comunidades e os jogos em rede. PES 2012 é um bom aliado dentro do futebol virtual.